Publicado 03/NOV/2023
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo e seu surgimento ocorreu no dia 31 de outubro de 2008. Desde então diversas criptos surgiram alterando de certa forma aquilo que conhecemos como dinheiro.
Este assunto também desperta o interesse das pessoas pelas diversas histórias de investidores que ganharam verdadeiras fortunas comprando Bitcoins e outras criptos. Mas o primeiro passo para entender e talvez participar deste mercado é o conhecimento.
Neste texto, você pode conferir as principais informações sobre criptomoedas e saber de uma vez por todas como elas funcionam. Acompanhe!
Basicamente, a criptomoeda é uma moeda totalmente digital e que funciona de forma descentralizada. Estes são os dois principais conceitos por trás deste termo e que merecem atenção para um melhor entendimento:
As criptomoedas funcionam por meio de uma rede blockchain, que é um sistema criptografado avançado que forma um grande banco de dados em que as informações se conectam criando uma corrente.
O blockchain surgiu junto com o Bitcoin e permitiu que as criptos fossem negociadas de forma altamente segura. É neste sistema que as criptos nascem e para isso elas precisam ser “mineradas”. Trata-se de um processo em que as informações de uma moeda são validadas.
A mineração é um trabalho complexo no qual os mineradores buscam soluções para equações complicadas. Isso torna inviável minerar criptomoedas em computadores domésticos, pois as máquinas usadas devem contar com um grande poder de processamento. Muitos mineradores adquirem computadores específicos para este fim.
Ao resolver os cálculos, os mineradores recebem criptos como uma forma de pagamento, fazendo com que elas entrem no mercado. Mas à medida que esse processo se intensifica, o número de criptos a serem encontradas diminui, o que torna o trabalho cada vez mais complicado. Podemos fazer uma analogia válida com a mineração de ouro e outros metais preciosos.
As criptomoedas servem para diversas coisas. Como se trata de um tipo de dinheiro, uma de suas funções é justamente comprar serviços e produtos, mas também existem outras funções, como veremos abaixo.
Você não precisa de um banco para fazer suas transações usando criptos, isso aumenta a autonomia dos usuários e pode até reduzir os custos.
As criptomoedas são criadas com o objetivo de solucionar algum problema ou ter uma aplicação importante em algum setor específico do mercado. Por isso, a criação de um novo tipo sempre recebe alguma justificativa. A rede Ethereum, por exemplo, possui tecnologia em que é possível criar outras criptos.
Como mencionamos, você pode usar as criptomoedas em sua carteira digital para pagar por serviços e produtos de forma online. O número de lojas que estão aceitando Bitcoins e outras criptos está crescendo a cada dia.
Nos Estados Unidos e na Europa esta prática é mais comum e há cerca de 30 mil estabelecimentos que aceitam este tipo de pagamento. No Brasil, ainda estamos engatinhando neste sentido e há apenas mil estabelecimentos onde é possível pagar com criptos.
Muitas pessoas usam criptomoedas como um tipo de investimento. O funcionamento é similar a outras opções do mercado, em que você compra os ativos, aguarda uma valorização e os vende por um valor superior.
Quando o Bitcoin estava começando ele passou por momentos de valorizações gigantescas, o que foi muito bom para quem decidiu investir na cripto naquela época. Atualmente, ainda há muita volatilidade, mas o preço da moeda digital se mantém mais estável do que era há alguns anos.
Se você deseja comprar criptos, a forma mais simples é abrindo uma conta em uma Exchange, um tipo de corretora especializada neste tipo de ativo, onde é possível adquirir várias criptos.
Outra forma é aceitando criptos como pagamento por algum serviço ou produto com o qual você trabalha. Por fim, caso tenha o conhecimento e os equipamentos necessários, também é possível adquirir suas criptos pelo processo de mineração.
As criptomoedas envolvem riscos, sobretudo para quem é iniciante no mercado. Este tipo de ativo costuma ser altamente volátil, podendo levar o investidor a grandes prejuízos.
Portanto, para começar a investir é preciso muito estudo e conhecimento de mercado para entender as nuances que podem interferir no preço. De maneira geral, o valor de uma cripto varia de acordo com a oferta e a demanda, mas o investidor deve ser capaz de fazer uma análise profunda para tomar as melhores decisões.
Quanto à segurança do sistema em si, não há dúvidas de que ele é seguro. Mas como tudo o que funciona por meio da internet, há sempre riscos associados a ataques hackers. Há casos em que pessoas mal-intencionadas conseguiram roubar criptomoedas dos sistemas das corretoras e das carteiras dos investidores. Por isso é importante ativar a criptografia na carteira usada e tomar todos os cuidados possíveis.
Outro risco associado é de que o próprio investidor perca sua chave de acesso e não consiga mais entrar no sistema. Além disso, por se tratar de uma moeda descentralizada, não há qualquer tipo de proteção oferecida por órgãos e instituições públicas.
Porém, as criptomoedas realmente vieram para ficar e fazem parte de uma verdadeira revolução do sistema financeiro que ainda pode escrever páginas importantes em nossa História.
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